Thursday, December 31, 2009

Fim de ano no fim do mundo!



Apos passar o dia em Sao Paulo, onde fiz o trajeto da Sao Silvestre de bike, e assisti a Sao Silvestre, vim para Jundiai a convite de uma amiga da Carla, a Cynthia. Festa com pessoas legais e receptivas em um Sitio, mas tudo com mais cara de natal que ano novo. Eu tambem pensei em passar o reveillon na paulista mesmo, mas nesse caso sozinho. A vantagem da Paulista seriam os fogos, a vantagem de jundiai foram as novas amizades. A desvantagem de ambas: show de dupla sertaneja ao vivo!

Detalhe: sp tem muitas rodovias de 4 faixas em cada sentido e velocidade permitida de 120 km/h. Cheguei em judiaçao Jundiai mais rapido do que iria de Copacabana para a Barra!

Wednesday, December 30, 2009

A mala preta da Apple

Gente, não é só o bambi tricolor que paga mala branca ao Goias! Descobri que Steve Jobs também pagou uma puta mala preta para A Nokia Concept Store da Rua Oscar Freire aqui em São Paulo. Imaginem a minha surpresa quando vou na loja-conceito que a Nokia colocou na rua mais chique e endinheirada da cidade mais chique e endinheirada do país procurando acessórios para o celular mais caro e avançado que a empresa oferece, a saber:

a) uma tira de pulso ou pescoço para o N97
b) uma stylus para o N97
c) uma capa decente para o N97, que permita operação do teclado e da câmera.

A loja não tem nada disso para dar nem vender.

Aliás, a Nokia sequer disponibilizou a atualização para a versão 12 do firmware do N97 no Brasil, ao passo em que no exterior o povo já usa a versão 20.

Como piada final, a Nokia Concept Store está com o N96 em um display. O N96 é, segundo dizem por aí, o maior fracasso que eles já amargaram. O N95 é bom, o N97 é melhor, mas não tão em relação à concorrência quanto o N95 era no seu tempo. Já o N96 não conta. Não existiu, é café com leite. Acho que eu trocaria o pomposo nome de Concept Store pra Nokia Outlet, ou melhor ainda Nokia Tabajara World Encalhation Desovator Store.

Eles estão levando mala preta da apple ou não estão? Só sei que a fatia mundial da nokia caiu de 55 para 46 por cento, e a da apple subiu de 9 para 17. Vocês acham difícil entender por que?

PS: Tudo o que não tem na Nokia Concept Store vc acha por aí em sites tipo Mercado Tabajara, mas caso vc queira ir lá, o endereço é Oscar Freire 849, não vá olhando porque senão vc não vai ver a loja cuja fachada é pequena e some no meio das outras. Eu mesmo não a vi da primeira vez e tive que procurar o endereço na internet.

Alguma coisa acontece em meu coração




Sim, estou na cidade da esquina da Ipiranga com São João, às vésperas da São Silvestre. Que eu gostaria de acompanhar de bicicleta, se fosse possível. Ontem tive o primeiro imprevisto e um grande perrengue nessa viagem. Um transito infernal em Caraguatatuba, e tudo parado na subida de uma serra que vai para São Sebastião. Segundo soube, houve queda de barreiras pela manhã, e embora o Governo de São Paulo garantisse que as condições da estrada estavam boas num website pretensamente atualizado a cada 20 minutos, condições boas de cu é rola. Vão se fuder, seus moleques!

Ok. Depois de perder duas horas, resolvo voltar e pegar o trevo para a rodovia Tamoios, e vir para São Paulo pela Carvalho. A Tamoios tava uma merda por causa do temporal na serra! Visibilidade baixa, faróis no sentido contrário e pessoas subindo mais rápido que meu celta na minha mão. Foi punk, mas ao chegar em Paraíbuna já não havia mais chuva e pude descansar, telefonar, sacar dinheiro. Pensei em dormir lá, seria até mas econômico, mas acabei vindo pra Sampa onde me hospedei no Ibis e paguei uma diária de menos de 12 horas. Argh.

Agora é curtir Sampa. Vou fazer umas coisinhas por aqui e comer pizza e visitar um bom pub de noite. Acrescento fotos aos posts assim que tiver outra chance! Cheers.

I left my heart in Ubatuba




Po... so tenho palavras positivas para a amiga-hostess-cicerone Carla, que gosta de posar de mal-humorada e fazer piadas ácidas sobre o mundo e a fauna humana, mas é a pessoa mais legal do mundo. Eu sei que você vai ler isso, então deixo um beijão aqui de Sampa pra vc! :)

Monday, December 28, 2009

Ubachuva




Estou em uma pousada muito bacana, O Solar da Lagoinha, que pertence a uma amiga. Claro que isso torna a estadia quase como estar em casa, porque tenho com quem conversar de dia e uma cicerone para incursões noturnas à uma cidade deserta (paulistas não vão as ruas quando chove). Dois dias de papos agradáveis, piadas, passeios de carro, chopinho com batatas fritas, praia de manhã (antes da chuva), e passeio de barco de tarde (durante a chuva). Descobri um restaurante muito aconchegante na marina do Saco da Ribeira, o Cais do Porto. Conversei bastante com o casal que toca o negócio, que foi muito simpático. Curiosamente, o restaurante não se paga, segundo me disseram, mas eles estão apostando no crescimento do local. Que é certo já que a prefeitura tem projetos em andamento e estão prestes a construir um shopping náutico na região. O preço é honesto, a comida é boa, quem cantou pra mim foi a Amy Winehouse, em um telão. Aproveitei pra twittar enquanto comia a entrada. Segue a foto do restaurante e chopperia Cais do Porto.



Durante meu passeio de barco visitei a Ilha de Anchieta, um parque estadual. Sem fotos por causa da chuva, mas visitei alguns pontos e ainda nadei em volta dos barcos fundeados perto do pier. Papei um bocado com um dos guardas, o Renê, que me contou estórias da rebelião (A Ilha já foi um presídio cujas ruínas eu visitei) e deu dicas sobre as melhores épocas e lugares para visitar na região. Amanhã deixo a cidade, uma pena. Poderia ficar dias aqui e me sentir muito confortável!

Cachoeiras de Paraty


Para minha primeira manhã em Paraty estabeleci um objetivo duplo: visitar o Forte do Defensor Perpétuo e as cachoeiras próximas da Cidade. O forte foi molezinha, subida ao topo do morro de bike, seguida de uma certa decepção. A não ser que ali estivesse baseada a bateria Mr. Magoo, a vegetação em volta não deixa ver muita coisa. Certamente à epoca do império os militares deviam manter a vegetação aparada o suficiente para ter uma visão completa da cidade e da Baía. Fotos dos canhões e da casa dos oficiais.

Desci o morro e rumei para o trevo da Rio-Santos que dá acesso à Cunha, e atravessada a estrada segue-se reto até que as marcações no asfalto desaparecem, a estrada vai estreitando e em pouco tempo estamos subindo uma serra. Eu só sei que por não saber onde ia, subi pra caralho e fui parar em Penha, onde se inicia o Caminho do Ouro e se pratica o Surfe na Pedra (sic). Depois de fotos da Igrejinha, gatorade no bar da Marlene e barra de cereal barriga adentro, fui descer a cachoeira do tobogã de roupa de ciclismo, capacete, tênis e bunda. Impacto gelado. Delícia!

Delícia também foi descer a serra a quase 50 km/h na Bike. "Bichinha!!", dirá com desprezo o leitor , que munido de uma boa bicicleta coloca 70km/h fácil na descida. Só que eu viajo sozinho, e preciso manter os riscos a um patamar mínimo. Estatelado na serra é ruim. Helplessly estatelated on your own é péssimo! :)

Após o almoço e um último giro pelo centro histórico, segui para a Pousada da minha amiga Carla, em Ubatuba onde pretendia pernoitar e blogar.

Sunday, December 27, 2009

Paraty - primeiras impressões














Cidade cheia, fiquei em um hostel com dois ingleses e um argentino no meu quarto. Guess whom I thought the mala was? A cidade é linda, e assustadoramente movimentada e bem cuidada. Paraty é uma mostra espetacular de como o turismo pode promover a preservação de um patrimônio histórico e gerar divisas de uma forma bem hamoniosa. Muitas fotos. O centro histórico é cheio de ateliês, restaurantes e cafés, tudo bem sofisticado, e também tudo muito caro. Golden rule: Passeios no centro, refeições off-centro.

De noite, filezinho no espeto com cerveja Riograndense. Serramalte. Gostei, mas eu queria mesmo uma Eisenbach, gemacht in Blumenau. Uma vez o amigo Celso me disse que nao existe setor de servicos no Rio de Janeiro. Procede. Qualquer refeição leva hooooooras. O que quando você está num lugar com pessoas barulhentas incomoda, incomoda, incomoda. Nossa, agora eu pareco o Hélcio falando!

Angra dos Reis

A cidade esta muito bonitinha e bem policiada, ha tempos nao ia la. Tem ate wi-fi (out of order) na praca principal. Comercio e shopping fechados no sabado. Almocei num restaurante de comida Mineira por 7.60, dica de um guarda municipal.

Como eu acordei tarde, nao deu pra ir ate o colegio naval nem pedalar ao redor da estrada do contorno, quero chegar em Paraty a tempo de procurar uma pousada para a noite.

Thursday, December 24, 2009

Tá na hora



















Hoje, uma pequena viagem, em sentido contrário; Fui despedir-me da minha mãe, e desejar-lhe feliz natal. Amanhã eu pego a estrada e a jornada começa. Dá um certo medo pensar no que pode sair errado, mas também me parece muito frustrante ficar pensando depois no que eu gostaria de ter feito e não fiz, portanto hora de começar uma jornada. Na foto, o Flamóvel no interior do Rio, pouco antes de voltar pra casa para dormir e seguir viagem no dia seguinte.

Wednesday, December 16, 2009

Carte Vert

Para ter carta branca para entrar no Uruguai que elegeu um vermelho precisa-se de uma carta verde. Eu sei que este é um post para confundir daltônicos, mas é que não se pode dirigir um carro até a fronteira e dizer pro guarda "Oi, sou o Rondinelli"!! Você precisa prometer que alguém vai pagar eventuais prejuízos cíveis que você cause, e esta promessa custa 146 reais chamando-se Carta Verde.

É um seguro para danos a terceiros e é exigido tanto no Uruguai quanto na Argentina, segundo apurei. Para entrar no Uruguai de carro, você precisa de:

Identidade, e não precisa ter menos que dez anos de emissão.
Documentos do carro NO SEU NOME,
Habilitação,
Carta verde.

Os equipamentos obrigatórios (exintor, triângulo etc) são exatamente os mesmos que se exige no Brasil, logo, se seu carro está regular aqui, também estará lá.

O preço é único, o que é irritante. Sou um bom motorista e nunca porrei/atropelei ninguém, e nem costumo levar multas, mas vou pagar o mesmo que um playboy de 19 anos pagaria pra levar quinze putas cheias de cocaína na caçamba de uma pickup até puta Punta Del Este. Não me parece justo, mas também esse não é exatamente um mercado onde abunda a oferta.

Para mim, a Carta Verde foi emitida pela mesma seguradora do Flamóvel, como extensão à apólice de seguro original. É preciso levar ambas, aliás. Foi rápido, e acho que agora está tudo pronto para a aventura.

Thursday, December 10, 2009

Da Merda

Eu não aguento mais o presidente. Eu mal escrevo uma crítica ao excesso de zelo do politicamente correto e esse analfabeto cafona (apud Caetano Veloso) estampa as manchetes dos jornais com a declaração "Lula diz que investe em saneamento pra tirar o povo da merda".

Tenha a santa paciência, senhor presidente. A gente é pobre mas é limpinho, quando falta água aqui em casa eu cago em um cantinho e não sobre o meu teclado. Quem vive na merda são seus companheiros de categoria, políticos que chafurdam na lama e têm essa moral de merda, aliada à essa merda de caráter.

Eu não aguento mais tanta pequenez. Hoje ele quer "Tirar o povo da merda em que vive", ontem disse que gostava de "comer o cuzinho" de um companheiro de cela, amanhã vai mandar o novo presidente de Honduras para a "puta que pariu". Chega presidente, ao menos finja ter respeito pela posição que ocupal.

Eu escrevo nesse blog como quem toma cachaça numa mesa de bar com amigos. O presidente fazer o mesmo quanto às suas declarações é absurdo. Deste eu espero sim um comportamento um pouco mais politicamente correto. Aliás nem precisa entrar nessa moda do politicamente correto, basta ter o mínimo de modos que qualquer mãe exige de uma criança. Ou será que "o cara" não tem modos nem mãe? Não sei, não fui ver o filme.

Monday, December 7, 2009

Do Início

Gostando de viajar, e tendo vontade de conhecer o país, resolvi descer até o Chuí, ponto extremo ao sul do território brasileiro. O Chuí, no entanto, não é o ponto extremo dos territórios de colonização e tradições portuguesas no continente. Este seria a Colônia do Santíssimo Sacramento, situada na província rebelde da Cisplatina, que se auto-denomina Uruguay.

Os mapas mostram que a capital uruguaia cisplatina não dista mais do que 400 quilômetros do Chuí. Para quem já viajou até lá, é brincadeira. Só mais seis horinhas de carro, no máximo. E de lá chega-se à Colonia em mais duas horas, mais ou menos.

Para quem não sabe, com cerca de 400 anos, a parte histórica de Colônia é uma cidadela portuguesa preservada no tempo, com igreja matriz, alojamentos e fortificações de onde nossos antepassados (ok, ok, os meus são italianos, mas sendo brasileiro eu me sinto meio português) "vigiavam o inimigo espanhol em Buenos Aires". É a mais antiga cidade do país, fundada por Manuel Lobo, e a herança lusa está muito bem preservada no calçamento e nas edificações. Quem estiver curioso pode ver um ótimo video da TV portuguesa a respeito, no Youtube. Preciso admitir que é estranho ver a população falando espanhol em um domínio outrora imperial.

Território Português, a Colônia foi perdida para a Argentina porque se sublevou logo após independência do Brasil, desencadeando a Guerra da Cisplatina. Os odiosos argentinos fomentadores da sedição e secessão do território alheio receberam o troco mais tarde com o governos Menem e Kirchener ;-)

No contexto da secessão da Província Cisplatina pode-se inserir ainda a Guerra do Paraguai, quando aquela república de bananas falsas tentou colocar o Uruguai sob a SUA esfera de influência, e ainda invadiu o Brasil e a Argentina. Quem tiver pena do destino daquele depósito de automóveis roubados, lembre-se de que foram eles os agressores.

Bem, dito isto, viajar para o Sul é evidentemente, conhecer a história. Se possível eu gostaria ainda de mijar nos muros do estádio Olímpico com uma camisa colorada visitar as ruínas das reduções jesuíticas dos Sete Povos das Missões, no Rio Grande do Sul. Vamos ver se vai dar. Pretendo colocar o pé na estrada a bordo do meu FLAMOVEL ainda em dezembro, e até lá tenho coisas a providenciar, tais como o seguro conhecido como Carta Verde, necessário para entrada de carros brasileiros no Uruguai, revisão do FLAMOVEL, compra de mapas, escolha do itinerário, etc. Uma vez em Colônia, provavelmente também irei à Buenos Aires, de barco. Irei postando aqui as novidades.